18 de abril de 2012

Vendo a foto da Bia, escrevendo,

lembrei de algo que aprontei quando era pequenino.














Um de meus vizinhos, da mesma idade que eu, quase um irmão, com quem eu brincava o dia inteiro, era o Dirceu filho do Sr. Domingos e Dona Raquel.


Sua mãe era tetraplégica, mas muito bem humorada, e, quase todos os dias, antes de sair de casa, o Sr. Domingos a colocava em um sofá. Quando ela estava indisposta, preferia ficar na cama, e eu sempre ia conversar um pouco com ela, como aconteceu nesse dia.

Eu tinha uns cinco anos de idade, eu acho. Tinha brigado com meu irmão, o Edson, e saí meio bravo. Entrei na casa do Dirceu e ficamos brincando ali, não sei por quanto tempo.

Uma certa hora, minha mãe, sentindo minha falta, começou a me chamar, e eu, mesmo ouvindo, não respondi, a princípio, deixando-a
preocupada. Ela pediu que meus irmãos me chamassem, e, logo, todos estavam me procurando, inclusive a tia Carmen, o Toninho, meu primo, minha abuela... Os vizinhos saíram também à minha procura, e eu ali, quietinho.

Nessa hora, mesmo que quisesse aparecer, temia a bronca, então permaneci calado. O Dirceu abriu meia janela e ficou espiando dalí, e eu fiquei atrás da veneziana fechada, olhando pelas frestas.
Todos que o viam ali perguntavam se ele tinha me visto, e ele negava, até que, minha mãe, vendo-o perguntou-lhe:
- Dirceu; Você não sabe onde o Elio esta?
e ele respondeu perguntando:
- Por quê? A senhora vai bater nele?
Ela, então, sorriu aliviada, percebendo que eu estava escondido ali, e disse que não, e já entrou para me buscar, mas eu, rapidamente, me enfiei debaixo da cama da Dona Raquel, que estava no sofá, então, rindo muito de tudo aquilo.
Eu não saia a custo nenhum de meu “esconderijo”, mesmo que todos já me houvessem visto.
Tia Carmen achou que, arrastando a cama, me poria a descoberto, mas eu me agarrei ao estrado e, quando a cama ia para um ou outro lado, eu ia junto.

A saída foi um de meus irmãos entrar debaixo da cama para me "ajudar a sair dali".

Não apanhei, não brigaram comigo, mas me tomei um tremendo sermão.

Ficou na história da família.

C A M I N H O S

Tenha sempre presente,
que, a pele se enruga,
o cabelo se torna branco
e os dias se convertem em anos,
mas o mais importante não muda!
Tua força interior
e tuas convicções
não têm idade.
Teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada triunfo, há outro desafio.
Enquanto estiveres vivo,
sente-te vivo.
Se sentes saudades do que fazias,
torna a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amareladas.
Continua,
apesar de todos esperarem que abandones.
Não deixes que se enferruje o ferro que há em você.
Faz com que em lugar de pena,
te respeitem.
Quando pelos anos não consigas correr,
trota.
Quando não possas trotar,
caminha.
Quando não possas caminhar,
usa bengala.
Mas nunca te detenhas!
Madre Tereza de Calcutá

12 de abril de 2012

PARECE QUE FOI ONTEM...

Hoje é o primeiro aniversário de minhas postagens neste Blog.
Comecei o Blog a mais tempo, mas não configurei, ficou parado, até o dia 13 de Abril de 2011, quando resolvi trabalhar um pouco nele.
Configurei, escrevi, postei, e...

OBRIGADO POR TUA VISITA!

Em um ano, foram quase 2600 visitas.
Gente de vários países, em uma proporção que me deixou curioso: COMO É QUE VOCÊS ME DESCOBRIRAM?

As postagens, até agora, foram um experimento, mas sinto que preciso levar mais a sério este trabalho, afinal, VOCÊ ESTA ME ACOMPANHANDO!


Agora, iria bem um pedacinho de bolo para comemorar, mas, acho que vai ficar para o próximo aniversário.

Grande abraço, e Obrigado.
Espero continuar merecendo tua atenção.

9 de abril de 2012

2 de abril de 2012

Eu estava vendo umas fotos, e achei esta,

de Fevereiro de 2003...

Lembra, Leilinha?
O colchão era novinho, tinha acabado de chegar,
e esse bebê bonitão estreou-o!
Na hora em que a mamãe foi trocar sua fralda, aproveitou e...
CHUÁÁÁÁÁ´!!!



Quando me ponho a pensar, logo penso em pescar.

Mas é bom pescar,
pois, enquanto pesco, dá para meditar.
Sentir o peixe pegando,
sentí-lo comendo a isca...
É um prazer maravilhoso,
Sei que não há quem resista.
No final do dia, cansado, com vários peixes no covo,
já estou desestressado, pronto pro trabalho, de novo.


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